Procuro abrigo na solidão e acabo no fundo de um poço que me devolve em eco os pensamentos. Eu no fundo do poço e no fundo de mim a vontade de sair.
Lá fora, a vida que não espera, roleta de oportunidades perdidas ou por perder.
Faço rolar entre os dedos pedras de som e de silêncio.
Sigo indiferente o cambalear embriagado das palavras que me escapam por entre os lábios, vazias, silenciosas de mim.
Lá fora, a vida que não espera, roleta de oportunidades perdidas ou por perder.
Faço rolar entre os dedos pedras de som e de silêncio.
Sigo indiferente o cambalear embriagado das palavras que me escapam por entre os lábios, vazias, silenciosas de mim.
2 comentários:
estamos sempre embriagados. a vida é álcool puro. sóbrios são os mortos. abraço. J.
muito bonito.
o negro é sempre belo.
e volta sempre o eco, e é uma caminhada finita em rumo aquilo que desejamos sempre ser eterno...
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